quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ciúmes

     Eu estava pensando numa maneira de escrever sobre o tema desde a semana passada, quando depois de um ataque, me vi repensando em como bloquear este sentimento que tanto me domina. Primeiro, tentei vários títulos para o post, mas nada consegue substituí-lo... Pelo menos para mim.
     Tenho ciúmes SIM: dos meus amigos, das minhas amigas, da minha família, das coisas que conquistei com o suor do meu trabalho, do meu amor, dos meus pacientes, das minhas loucuras, das minhas sanidades, do meu chocolate (se eu quiser, te ofereço, senão como escondido mesmo!!!!)
     Me domina, me castiga, me dói...
     Dói muito, dói dentro do peito! Dor de agonia remexida com loucura, paixão, desejo... É um apego sem explicação, sem coração, quase que sem noção...
     Sentimento de falta, insegurança, abandono, amargura, tristeza, intolerância... Que fortalece ao mesmo tempo que desaba, amolece, desanda.
     É uma busca incansável pela tentativa da calma, da paz, do sossego, do conforto... Mas que vem forte, quente, rápido e sem querer... Sobe do coração (este sangue pulsando irracional) à cabeça, de uma vez só, me fazendo tola,estúpida, burra...
     Burra por querer para mim o que muitas vezes não o é. 
     Burra porque nem sei o que significa dentro do meu peito.
     Burra porque já não é mais meu...
     Burra porque nunca foi nem será...

     Fazer o quê? É assim! Sem querer está misturado na minha alma, no meu ser, na minha essência!
     E ciumenta continuarei sendo, até que TALVEZ um dia, tudo o que eu queira, realmente seja meu... Só meu, para o meu tão sonhado conforto egoísta...